BLOCO DA SAÚDE DE PARAIBANO COMPLETA 11 ANOS
O Bloco da Saúde de Paraibano criado em 2003, completa 11 anos de alegria no carnaval de 2014. O Bloco se tornou um dos blocos mais admirados pelo pessoal que vai dos 30 à terceira idade. A segunda-feira de Carnaval geralmente é dia da ressaca então o Bloco da Saúde vem para lembrar que para brincar a festa momesca é preciso cuidado com o corpo. O Bloco da Saúde é um exemplo de resistência e este ano, teve gente que pensou que o bloco não ia saí. Mas o Bloco está mais saudável do que nunca e convida a galera para mostrar que tem saúde.
HISTÓRIA DO BLOCO DA SAÚDE
O Bloco da Saúde de Paraibano, foi fundado no carnaval de 2003, à partir de uma sugestão do editor deste site, Léo Lasan quando na época era coordenador do Núcleo Municipal de Educação e Saúde -NMES. a idéia foi levada para a ex-secretária de saúde do município sra.Maria Daguia Neves de Carvalho que juntamente com a sua sua filha Dra.Liliane Carvalho (então bioquímica do município). Naquela ocasião Léo Lasan e a equipe do NMES (Marinalva, Flaviano e Ronaldo) uniram-se às agentes comunitárias de saúde Gisele Alves Cunha, Reijaninha, Francisca e Dra. Liliane e durante um mês montaram as estratégias, fizeram colares hawaianos, e saíram às ruas pedindo colaboração para o bloco. Um dos maiores apoios ao Bloco da Saúde veio dos universitários do Pólo da UEMA de Paraibano, principalmente dos professores (alunos) Simone Noleto e e Professor Jofran (in memoriam) e Césia Margarete. A madrinha do bloco na época foi Vanessa Furtado que desde o início era uma das mais empolgadas com o bloco. O Bloco saíu nas ruas em uma sexta-feira da concentração a Clínica São Francisco. todos com camisetas brancas para lembrar a saúde e pela primeira vez usou-se um espécie de picape alegórica. Sobre um veículo marca D-10,pessoas com fantasias de Mosquito da Dengue, Enfermeiras, Agentes de endemias e uma camisinha. Uma festa. O Bloco foi animado pelo locutor André Alves puxado pelo trovão azul o antigo carro de som da prefeitura e muitas campanhas políticas. No trajeto a preocupação era com as crianças que acompanhavam o bloco por onde passava. as crianças subiam no carro e este que vos escreve correndo atrás pedindo para as crianças desceram, haja vista o ventilador do carro causava perigo. Lá pela avenida 1] de Maio para aliviar a garganta este escriba pegou uma latinha de cerveja para molhar a garganta seca de tantos gritos e correria… ao levar a latinha rumo à garganta , um colega de trabalho (Nilsom jamais esquecerei o nome sujeito da vigilância epidemiológica meu amigo até hoje) de um pulo tirou a latinha da minha mão que estava bem perto da boca e disse rindo; “vai trabalhar vagabundo, olha os pivetes em cima do carro…” e saiu bebendo a cerveja. O resultado desse primeiro Bloco da Saúde, foi que não bebir nenhuma cerveja, refri ou água durante as mais de cinco horas de correria e depois três dias rouco, febre e dor de garganta e a perda do carnaval inteiro. No ano seguinte (2004) fizemos o Bloco da Saúde novamente e conseguimos sair na segunda-feira de carnaval. Com o passar dos anos o Bloco que foi criado com o objetivo de divulgar a saúde e secretaria, sem fins lucrativos, e as pessoas que viessem para o Bloco deveriam usar qualquer camiseta na cor branca para demonstrar saúde e paz, agora deveriam usar abadá… O Bloco então perdeu a sua finalidade a partir da confecção dos abadás e da comercialização. Resultado saí do bloco que criei. Mas é compreensível, as pessoas já não mais contribuíam para a manutenção do Bloco e em 2005, os agentes comunitários do PSF da Subestação, com destaque para a técnica de enfermagem Deusa do Rubinha, seguiram com o Bloco. Teve secretários de Saúde também que tentaram seguir com o bloco e hoje em 2014 ao completar 11 anos o Bloco da Saúde ainda resiste e segue nas tardes e noites de segunda-feira de carnaval, nesses anos já virou é tradição sendo acompanhado pelos foliões acima dos trinta anos ou da 3ª idade com seus netos, o trio elétrico dá um tempo para o axé e geralmente tem como fundo musical as marchinhas e os bons tempos de blocos de rua… A todos que continuaram com a idéia deste humilde jornalista Léo Lasan, EM CONTINUAR COM O BLOCO DA SAÚDE os meus parabéns, pois sei o quanto é difícil competir com os grandes blocos e entar levar o folião para a segunda-feira ainda com pique…. Boa sorte e que todos tenham saúde neste carnaval.