Com Atraso, Mas Com Afeto.Parabéns Jornalistas.
Obrigado aos amigos e internautas que me cumprimentaram pelo Dia 7 de Abril, Dia do Jornalista. Primeiro foi a UEMANET que em uma mensagem de reconhecimento ao nosso trabalho parabenizou este escriba de Paraibano pelos 31 anos de Jornalismo, iniciado na redação do Jornal O Dia de Teresina-PI em março de 1983. Também quero agradecer aos paraibanenses da minha época que lembraram por eu ser o primeiro jornalista do nosso município (registrado na FENAJ) e o primeiro a trabalhar nos grandes jornais do Brasil (Revista Nacional do RJ, Jornal da ABI- Associação Brasileira de Imprensa, Jornal do Brasil no suplemento Revista Ecológica RJ., Jornal O Estado de Minas- suplemento Estado Ecológico, Jornal Hoje Em Dia – jornal a Verdade, Jornal Gazeta Metropolitana esses em Belo Horizonte e ter publicados trabalhos jornalísticos em diversos outros órgãos de imprensa com VC no Imirante-MA e Meio Norte-PI, etc.). Outros internautas agradecendo por também ser o primeiro a criar um blog inteiramente jornalístico em Paraibano e a ter o primeiro site também em Paraibano. Agradeço a todos de todos os lugares que reconhecem esses trabalho de elevar e mostrar que na nossa região existe sim jornalistas e blogueiros que fazem da notícia (informação) a forma mais verdadeira de democracia.
O jornalista como diz a frase “é o olho da democracia”, e é bom sempre lembrar que quando atingem a um jornalista estão também atingindo o mais sublime dos direitos humanos: “O da Liberdade de Expressão”. O jornalista também é representante do povo, assim como os políticos, a única diferença entre ambos, é que os jornalistas financeiramente ganham menos, mas em relação à credibilidade os jornalistas são mais bem vistos e é aquí que mora o conflito entre políticos e jornalista, enquanto muitos políticos querem esconder o errado os jornalistas querem mostrar os erros e pedir os acertos para que realmente seja vivida a democracia.
Aliás o termo “Democracia” que vem do grego antigo demos que significa “povo” e cracia “poder” ou resumindo o povo no poder ou o poder do povo é uma palavra que muitas pessoas que estão no “Poder” confundem com poder próprio e cometem absurdos com o povo em nome da democracia. No dia 7 de abril, o Brasil comemorou o Dia do Jornalista reiterando o papel chave desses profissionais na luta pela democratização da comunicação. Muitas entidades no país defenderam a necessária construção plural para garantir a adversidade de opiniões existentes na sociedade brasileira e não para servir apenas aos interesses meramente mercantis dos barões da mídia e de políticos que acham que tem o “Poder”. A informação é o interesse maior do jornalista, que no dia a dia produz interpretação da realidade, indução de intenções, vontades, comportamentos e valores. A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e os sindicatos de jornalistas de todo o Brasil chamaram a atenção da sociedade brasileira para a necessidade imperiosa de valorização da profissão e do profissional jornalista. Há o entendimento de que tal valorização, necessária em função dos constantes ataques que a profissão tem sofrido no Brasil, beneficia não apenas os profissionais, mas toda a sociedade. Para a Fenaj, “Não há democracia sem liberdade de imprensa e não há liberdade de imprensa sem jornalistas”. O motivo: eles ajudam a produzir cultura, a constituir ou a desconstituir movimentos coletivos, a legitimar ou a questionar as relações de poder estabelecidas. São, portanto, profissionais que cumprem uma relevante função social.
Infelizmente o que a sociedade ainda ver no mundo, são jornalistas que são veladamente ameaçados, chantageados, ignorados e até mesmo assassinados (como aconteceu com Décio Sá). No Maranhão no ano passado essa realidade foi vista quase que mensalmente. Os barões da mídia no Maranhão tentaram e tentam empurrar consciência abaixo um mundo que só existe na cabeça deles ou nos seus grupos super-fechados. Os maiores detentores da mídia no Maranhão não passam de oligarquias, tudo fruto do chefe maior que quando Presidente da República concedeu o inúmeras de autorizações de concessões de emissoras de rádios e tvs. Durante anos esses barões só publicavam o que lhe fossem benéficos. A imprensa subordinada aos oligarcas, mostrava os barões desde a “ilha do bigode-São Luis” aos rincões dos miseráveis nesses fins de mundo maranhense, as oligarquias sempre foram donas de rádios ou tvs e jornais, aí esbaldavam suas hipocrisias, com frases típicas do Collor: “Só Não Ver Quem Não Quer” Traduzindo só temos essa emissora só não ouve ou ver quem não quer, sem ter outro canal de informações muitos coitados se sujeitavam a engolir, ou melhor ouvir e ver… Mas veio a internet a esses rincões de analfabetos e “intelectuai$$$” e a coisa começou a mudar, mesmo sem profissionais formados, mas com um grande tino jornalístico e humanista, esse pequeno grupo de ‘reporteres” começou a escrevinhar por meio dos orkuts, blogs, sites e principalmente facebook e assim a mostrar que o “Rei Estava Nú”. (para enteder clique:http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Roupa_Nova_do_Rei).
Ainda hoje a luta permanece, os “patrícios do século XXI” ainda fingem ignorar a imprensa e teimam em encastelar os plebeus arautos que se atrevam a questioná-los. Mas a revolução da mídia cibernética não tem fronteiras nem curral e o “gado” começa a romper as porteiras e a manada está em disparada no sertão… As urnas os esperam….Derruuuubaa, Peão!…. Boi Na Faixa!
O Dia 7 de Abril no Maranhão não teve fogos de artifícios por que jornalista não tem condições de fazer farra nos céus, mas faz festa nos satélites que invadem os céus e caem no inferno de quem pensa que é Deus do Poder. Parabéns aos jornalistas e todos aqueles que mesmo sem o diploma também são reconhecidos pelas informações que ajudam a democracia.
Histórico: A data de 7 de abril foi instituída como Dia do Jornalista pela Associação Brasileira de Imprensa, em homenagem a João Batista Líbero Badaró, médico e jornalista, que morreu assassinado por inimigos políticos em São Paulo, em 22 de novembro de 1830. O movimento popular gerado por sua morte levou à abdicação de dom Pedro I, no dia 7 de abril de 1831. Um século depois, em 1931, em homenagem a esse acontecimento, o dia 7 de abril foi instituído como o Dia do Jornalista. Agora, só falta a profissão de jornalista ser mais valorizada e fortalecida. Essa, aliás, é condição “sine qua non” para que a informação seja tratada como um bem social, e não como uma mercadoria ou como moeda de barganha nas negociações contrárias ao interesse público.
Texto:Léo Lasan com adaptações: http://www.apcefba.org.br