sábado, novembro 23, 2024
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MAIS QUENTE: Maranhão tem alerta de seca e calor que pode chegar em 10% a mais

Nessas regiões, há risco para a saúde.

Cartum de Lasan há mais de dez anos, alertando para o que acontece atualmente.
Cartum de Lasan produzido há mais de dez anos, alertando para o que acontece atualmente.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu no domingo (18) cinco alertas de seca e dois de ondas de calor, válidos até esta  terça-feira (20). A umidade relativa do ar pode chegar a 10% e a situação é considerada de perigo.
No Maranhão pode alcançar o centro e o sul do estado. Em todo o estado de Goiás e no Distrito Federal. No Piauí, o alerta abrange quase todo o estado, menos o litoral. Também fazem parte da região mais seca o oeste e o noroeste de Minas Gerais, o extremo oeste da Bahia, a metade sul do Tocantins e a metade leste de Mato Grosso. Nessas regiões, há risco para a saúde.
O centro-sul do Ceará e o extremo oeste dos estados de Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco são áreas consideradas de perigo potencial, com umidade chegando a 25%.
Já a onda de calor atinge o noroeste de São Paulo, o norte e o leste de Mato Grosso do Sul, o centro-sul de Tocantins, o centro-leste de Mato Grosso e todo o estado de Goiás, incluindo o Distrito Federal. Essas localidades podem voltar a registrar recordes de temperatura nos próximos dias. Ou seja, o Brasil está pegando fogo.
Dia mais quente do ano.

O calor provoca o aumento das queimadas. Foto:Leo Lasan
O calor provoca o aumento das queimadas. Foto:Leo Lasan

O monitoramento do Climatempo Meteorologia apontou a sexta-feira (16) como um dos dia mais quente do ano no país. O levantamento levou em consideração a quantidade de municípios em que o Inmet registraram medições a partir dos 40 graus Celsius (°C). Com 13 cidades, a Região Sudeste foi a que teve a maior quantidade de temperaturas iguais ou acima dessa marca. Nordeste e Centro-Oeste tiveram oito cidades cada. Na Região Norte, foram sete municípios.
Como não há medição regular e tecnicamente confiável em todas as cidades do país, a Climatempo afirma que o calor a partir dos 40°C foi sentido em muitas outras cidades, ao longo da sexta-feira. Entre as capitais, destaca-se o Rio de Janeiro, onde os termômetros atingiram 42,8°C na sexta-feira, no dia mais quente para uma primavera em um século de medições. Nesse mesmo dia, Brasília registrou 35,9°C, na temperatura mais alta da história.
Em Belo Horizonte, o calor continuou no fim de semana. No sábado (17), a capital mineira igualou o recorde histórico de 37,1ºC.
Em toda a história, a temperatura mais alta no Brasil foi de 44,7°C, registrada oficialmente no dia 21 de novembro de 2005, em Bom Jesus do Piauí (PI).
El Niño
De acordo com o Climatempo, o principal causador da onda de calor é o fenômeno meteorológico El Niño, que provoca um grande aquecimento no Oceano Pacífico Equatorial e muda a circulação dos ventos sobre a América do Sul. Isso dificulta a entrada de massas de ar polar no Brasil.

A DESTRUIÇÃO DAS MATAS EM PARAIBANO E REGIÃO

cartum de Lasan Outro cartum de Lasan publicado no jornal Estado Ecológico BH-MG. também há mais de 15 anos.
Outro cartum de Lasan publicado no jornal Estado Ecológico BH-MG. também há mais de 15 anos.

Na verdade, o bicho homem indiferente ao “El Nino”, continua na sua ganância de destruir a natureza em nome do capital. Na região do médio sertão maranhense o agronegócio da soja já dizimou boa parte do que ainda restava de matas. Depois da região de Balsas, os “agronegócios” vem descendo a derrubada na região de Paraibano (Sítio do Meio) e avança rumo a Sucupira, haja vista em Mirador já não tem mais o que destruir. Enquanto isso o governo se gaba da produção de soja no estado mais miserável do Brasil. O número de queimadas na região é de arder os olhos, tanta da fumaça, quanto da tristeza em não poder fazer nada. O IBAMA que tem um paraibanense no órgão deve voltar ao município e ver essa situação, antes que só se tenha cinzas para contar.