São João dos Patos:Prefeito não antecipa 13º salário e abala comércio e servidores.
O prefeito Waldênio em mais um ano descumpre as leis e não efetuará o pagamento do 13° salário dos servidores.
A população de São João dos Patos mais uma vez sofrerá os impactos causados devido a falta de compromisso da gestão municipal. Servidores municipais daquele município tem demonstrado revolta devido a falta de responsabilidade do prefeito Waldênio (foto) com aquele que trabalha e merece receber seu justo salário.
Como feito em 2015, quando a prefeitura não efetuou o pagamento da segunda parcela do 13° salário no prazo estipulado pela lei que é 20 de dezembro, a mesma cena volta a se repetir. A classe da educação principalmente os professores só receberam o beneficio em janeiro deste ano, um verdadeiro absurdo.
Quem depende do dinheiro para se manter e colocar as contas em dias revela que a estimativa para esse ano é bem pior, pois mais uma vez não haverá antecipação do 13° salário, deixando os servidores preocupados com o que lhes esperam em dezembro.
A falta de compromisso com o poder público, tem afetado drasticamente o comércio na região, a crise tem sido notada em todos os setores. Dívidas acumuladas, tem motivado a população a recorrer a empréstimos já que muitos contavam com o acréscimo do pagamento que não irá ocorrer.
O caso tem sido denunciado no Ministério Público e na Câmara de Vereadores. A insatisfação com a atual gestão em São João dos Patos é altíssima.
Nesta segunda-feira (4) professores, saíram às ruas em manifestação, após a confirmação por parte da secretária de educação do município Maria Doraci de que não haveria o pagamento da primeira parcela do 13º que pela lei ocorre no mês de julho. Os professores da rede municipal representados pelo SINPROED/SJP caminharam pelas principais ruas mostrando à população e visistantes sua indignação contra a atitude do governo de São João dos Patos.
Em nota oficial emitida no último dia 29 de junho a prefeitura alegou que o não pagamento foi por motivo de redução na receita prevista para 2016, sendo que o município não poderá realizar a antecipação da primeira parcela do décimo terceiro, informou também que todos os dados foram repassados na reunião com o Sindicato da classe, no dia 15 de junho de 2016, na escola “31 de Março”. Na oportunidade, a secretária Maria Doraci e os representantes do setor de Recursos Humanos e financeiro, demonstraram por meio de planilhas, toda a situação financeira: receita, despesa, receita projetada para 2017 etc. Na reunião houve protesto por parte dos professores. O presidente do sindicato Prof. Guautama, desabafou que muitos estavam divulgando em redes sociais que o Sindicato estava vendido. O presidente do sindicato lembrou que informações desse tipo podem gerar processos, pois o sindicato está em negociação com o governo municipal.
Sabendo-se que a categoria estava representada, foi repassado todos os dados e informações necessárias para o entendimento da real situação financeira do município. Toda e qualquer dúvida foi esclarecida pelos técnicos da SEMED. Esclarecemos ainda que o reajuste do valor aluno ano 2015/2016, foi de 7,65% e o reajuste salarial do piso da categoria foi de 11,36%, gerando assim um déficit de receita de 3,72% do ano vigente.
Muitas pessoas aderiram a caminhada dos professores e questionavam que para a educação falta dinheiro, mas para realizar festas momescas como o carnaval, exporsertão, etc. o dinheiro aparece. O prefeito Waldênio tem sido muito criticado principalmente por fazer uma administração que tem levado o município patoense a perder espaço na economia regional. Indiferente ao que acontece na cidade o prefeito segue montando uma espécie de “quartel político” para entrar na guerra das próximas eleições. Ele pensa em reeleição, o povo pensa o contrário, pelo menos é o que demonstram em redes sociais. Enquanto isso a educação e outros setores essenciais para o povo estão sem muita assistência e são mostrados diariamente nos grupos de whatsapps, e a imagem não é tão sorridente como a figura do prefeito patoense, que em época de eleição está tendo muita rejeição.