FOLK-LORE NO ENCERRAMENTO DAS OLIMPÍADAS DO RIO

Para quem ainda não sabe ou não lembra, hoje dia 22 de agosto, é Dia do Folclore. Palavra originado do idioma inglês FOLK-LORE significa a cultura de um povo, essas manifestações artísticas do brasileiro passeou no Maracanã na noite deste domingo (21) durante o encerramento da Olimpíada do Rio 2016. O que se viu foi uma profusão de cores, danças, músicas de samba, carnaval, forró, xaxado, baião, bonecos do mestre Vitalino, e até mesmo os desenhos rupestres da Serra da Capivara de São Raimundo Nonato no Piauí (alô Nied Guidon não desista), e muito mais, imagens coreografadas que fazem parte da nossa cultura e como dissemos acima é a manifestação festiva de nosso povo, principalmente o nordestino, que mostrou a riqueza de nossa região brasileira.
Destaque para a Orchestra Santa Massa (de Pernambuco) desconhecida do grande público brasileiro, mas que em 2016, celebra 15 anos de carreira e é reconhecida (no mundo) por unir música eletrônica a ritmos populares brasileiros, sem pecar pelo excesso. A Santa Massa tocou os grandes sucessos do mais que pop Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Jacinto Silva e muitos outros artistas da cultura Nordestina, fazendo uma fusão com o DJ que embalou Gregos e Troianos (podemos assim dizer). Forem mostrados nossa arte e ídolos, danças como o Frevo, as mulheres rendeiras, os índios etc. Heróis como Santos Dumont, Burle Max, Carmem Miranda, só faltou Pelé e João Avelange ( Carlos Arthur Nuzman deve explicações pelo boicote a esses dois grandes brasileiros).
O samba foi destaque na voz de Martinho da Vila, e dos puxadores de escolas carnavalescas do Rio. Os passistas, carro alegórico trazendo nossa fauna e flora foram molhados pela alegria e pela chuva como bênção de Deus para o sofrido e feliz povo do Brasil, mostrando ao mundo que o país não é somente o que o nadador americano quiz impigir.
A cultura (aquela que o presidente Michael Temmer quis bagunçar) mostrou quem é nosso povo, alegre e festivo, bem diferente dos políticos que são alegres porém intransigíveis (no sentido de cruel, malévolo, etc.), fora o prefeito do Rio que não causou riso e sim vaia, nenhum político se atreveu a estragar a grande festa cultural e esportiva brasileira, os Deuses do Olimpo não permitiriam e como era véspera do Folclore, ai se algum político se atrevesse, com certeza o Sací, o Curupira, o Neguinho do Pastoreio e Mula Sem Cabeça iam assombrá-los. Mas voltemos às Olímpiadas e sua democracia de medalhar os mais competentes, indiferentes de sua posição social. Ah! Se a realidade brasileira fosse igual a de ser democrática e não elitista…
Eu que estou na cultura há 40 anos, confesso que fiquei decepcionado com as apresentações da Copa do Mundo, mas lavei a alma com as apresentações das Olimpíadas, o Brasil é um celeiro de cultura e artistas e não precisou importar nenhuma estrela internacional, a tecnologia foi outro avanço e mostrou que apesar de terceiro mundo somos capazes de exemplos de primeiro. O Japão é o próximo país a sediar as olimpíadas. Até lá.
Agora passado as medalhas de ouro vamos dormir um pouco e acordar nesse Brasil que dá certo e cobrar dos políticos mais investimentos nos esportes, cultura, que vem através da EDUCAÇÃO. Parabéns Povo Brasileiro.
Texto:Leo Lasan Fotos:Internet