PARAIBANO: PERSONALIDADES HISTÓRICOS
O salão do cabelereiro Sandro estabelecido no ex-mercado municipal de Paraibano é um daqueles lugares lendários do Brejo (antigo nome da cidade).
O pequeno espaço ainda com a cadeira de ferro vinda de São Paulo e que passa de geração, tem memórias do desenvolvimento da cidade.
Ali no salão do elegantérrimo Sandro, a Velha Guarda da Mangueira (do Gongó) se encontra para cortar as madeixas e ver crescer as memórias.
Ontem encontrei por lá o ex-prefeito e mecenas Dário Reis, o empresário Antonim Lambreta e o ex-jogador e craque Manoel.
Seu Dário falando dos seus 90 anos, e elogiando as vestes de Sandro que só anda alinhado. Por falar em linhas e roupas, ninguém melhor que Seu Dário que foi na juventude um dos melhores costureiros e depois teve uma famosíssima Loja Reis de tecidos e roupas em Paraibano, uma pessoa educadíssima e excelente político.
O Antonim Lambreta dizendo que a história da “meme”: ‘Até Logo Zé de Nega” é brincadeira do próprio Zé de Nega. Aliás essa meme que é famosa nos grupos de whatsapp do Gongó será contada outro dia aqui no meu face.
Sobre o craque Manoel o que se sabe é que foi um grande jogador de futebol na região.
O salão do Sandro é um museu vivo das cabeças privilegiadas da história de Paraibano.
Ali no salão do Sandro, se o famoso e bíblico Sansão viesse cortar os cabelos, em vez de ficar fraco ficaria mais forte, assim como as histórias e estórias ali contadas a cada tesourada.
Como diz o próprio Sandro a cada corte e escovada, mostrando ao cliente, o trabalho no espelho:-“Se não fosse verdade esse corte poderíamos dizer que é adulagem”.
Não é não Sandro. É o cuidado que você tem com as cabeças pensantes de nossa cultura.